Sim, hoje mais do que nunca me bateu um grande arrependimento de algumas burradas que fiz, algumas besteiras com as quais resolvi teimar com o mundo, algumas mudanças que pensei que seriam benéficas e principalmente com alguns sentimentos que deixei fluir.
Ok , ok , não é uma questão hormonal nem de TPM, ainda sou aquela menina otimista, mas quem um dia não pensou “Caralho, ( interjeição mais adequada de intensidade para o contexto) pq eu fiz isso?”.
Ao mesmo tempo que me ligo nessas besteiras, sei que aprendi muito com essas asneiras astronômicas, sei que nunca mais vou me envolver com pessoas que não me merecem, afinal , aprendi a me amar em primeiro lugar.
Agir por impulso, eita geniozinho que me atrapalha, quantas vezes já não mudei minha vida e tomei atitudes precipitadas por raiva ou indignação? A ultima foi colocada a prova na frente de mais de 50 pessoas e apesar de poucos saberem, meu anjinho disse “Viu, Ana Paula, não era pra ter mudado”.
Algumas vezes achei que ter 30 anos era sinônimo de não me arrepender, de estar o suficientemente madura para ter certeza das minhas atitudes, mas não! Ter 30, não diferencia os aprendizados, eles continuam, continuam, continuam ... até o “pipipi” final do monitor cardíaco.
Agora, vamos lá, apagar as mágoas e viver pra formar outras e mais outras, mas nunca esquecendo de aproveitar ao máximo, afinal é fazendo merda que se aduba a vida.
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