terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Em plena segunda, um terror de primeira.

Deixar a sala de cinema com a mente deliciosamente conturbada e pensativa, sentimentos que permaneceram em minha cabeça até amadurecer um pouco tudo que absorvi ao assistir “A última casa da rua”, longa de terror que estreia agora em dezembro nas telas de cinema aqui de SP.
Muito me lembrei da corrente determinista da nossa literatura, afinal a grande “sacada” do filme se baseia no credo de que o individuo se torna exatamente o resultado do meio ambiente físico, social e principalmente psicológico de sua hereditariedade. A criação da mente psicopata do(a) assassino(a) ( não vou aqui revelar um dos principais segredos do filme) é a peça chave para entender todos os acontecimentos da trama.
Extremamente recomendado para os que estão com saudades de dar “pulos” da cadeira do cinema e porque não, rirem disso, a última casa da rua retrata muito mais do que as sinopses afirmam.  A trama apresenta um inicio bem morno que me fez pensar “mais um filminho de terror bem bobo”, mas após 10 minutos, coloca uma pulga atrás da orelha de muitos e hipnotiza o espectador durante aproximadamente 1h40.
Enfim, um terror que há tempos não aparecia nas telinhas de cinema, daqueles que provocam sustos e sensação de medo através de sons e mensagens subliminares (ai que vontade de contar!), provocando choques de desconforto momentâneo e insegurança.
E os próximos:


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