segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mostrando a minha cara!

Impossível não sair embriagada de som, poesia e encantos da exposição "Cazuza, mostra a sua cara" em cartaz no Museu da Língua Portuguesa até o final de fevereiro de 2014 .

Não mudei a minha opinião sobre o poeta ariano torto, ele continua sendo, juntamente com o Renato (o Russo), o cara que conseguiu colocar em canções tudo que eu já senti, ou seja, não tem como sair de lá ilesa as manobras de sedução e genialidade de Cazuza.

Salas com projeções, som, imagem, e o panorama histórico perfeito entre os acontecimentos na politica, cultura e economia do Brasil que se misturam com a linha cronológica da vida do músico, estas são somente algumas atrações que fazem o público emergir por horas na mente do homenageado. Ah, sem esquecer do telefone que toca e ao atender é possível ouvir ele falando diretamente com você e também da sala "karaokê" onde o publico canta  (ou tenta cantar, como eu e a Paulinha, minha companheira nesta aventura) canções como Ideologia e Codinome Beija Flor.


Para não fugir do esteriótipo "museu" , a mostra ainda conta com a exposição de peças de vestuário, um all star branco de cano alto , escova de dente, de cabelo , óculos e bandana, tudo dentro de caixas pretas e envolto a versos de músicas e  bilhetinhos manuscritos por ele.




(Um parênteses)
Infelizmente, que a exposição peca na logística , fluxo e disposição das instalações, que por vezes, ficam apertadas e demasiadamente abafadas pelo calor e excesso de pessoas, além é claro, da "simpatia" da orientadora de público que estava na entrada da exposição ( Maiara), berrando e tratando os visitantes com extrema grosseria e rispidez ( felizmente era só ela, os demais eram simpáticos e atenciosos)  , sem contar a falta de acessibilidade e de locais para que gravidas e mães com crianças pudessem sentar enquanto aguardavam para entrar na cabine fotográfica ( instalação que fica na saída da exposição, geralmente com fila, mas que vale a pena pela lembrança).
(Fechando o parênteses)

 Aos apaixonados por boa música, mostre a sua cara , abra seu coração e inunde sua mente!

Informações: http://www.museulinguaportuguesa.org.br/exposicoes.php


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Empatia pra mover a engrenagem.

Muito se fala atualmente do ser pró ativo, ser solidário, pensar em grupo, amor ao próximo etc etc etc, mas andei pensando e acho que o mundo seria melhor se fossemos movidos por por uma palavra: EMPATIA.

Empatia traduz o ato de nos colocarmos no lugar dos outros, de abrirmos o nosso mundinho egoísta e egocêntrico e, antes de pensar, agir e falar, nos colocarmos no lugar de quem esta lá, do outro lado, como receptor dos nossos desejos, anseios, palavras e vibrações.

Muitos falam que o mundo precisa de amor, concordo " All You Need Is Love" poderia ser um hino entoado aos 4 ventos, berrado nas praças, ruas , cantarolado no banho e no egoísta trajeto ao caminho do trabalho no fone de ouvido, mas o que seria esse amor se não o amor ao próximo, a vontade de que todos sejam felizes e vivam com mais tranquilidade e serenidade.

Não, eu não enxergo o mundo cor de rosa, claro que não! Mas não deixo de pensar que ele poderia ser sempre um pouco mais azul, claros nos dias de sol e pq não, acinzentados nos dias de chuva, mas sempre azul. O mundo pode ser azul num dia triste, lembro até hoje de um professor de literatura explicando como a gente coloca sentimentos na natureza, que está lá, sempre do mesmo jeito, mas que nós, enxergamos com os olhos do que estamos sentindo, ou seja, voltando ao raciocínio inicial, o céu estará sempre azul. 

Ser grato, humilde, generoso, paciente, amoroso, sincero, cavalheiro etc , são decorrência de atitudes empáticas,  mas acho necessário deixar claro que não penso que ser empático seja uma qualidade, não!!! Para mim é OBRIGAÇÃO. 

Infelizmente não são muitas culturas familiares que pensam assim, mas, se um dia eu deixar um legado genético meu para a posteridade com um filho, essa vai ser a primeira lição, se coloque no lugar do outro, pq assim a engrenagem da sua vida vai rodar sempre lubrificada.


Empatia: Capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias. 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Errar, superar e aprender.

Demorou um pouco mais de 6 meses para "digerir" tudo que aconteceu e  entender, aprender e recomeçar.

Realmente, sempre fui um tanto incrédula quanto a existência de algumas doenças psiquiátricas, a tão falada e até relacionada como "doença do século", depressão era uma delas. Sei que pode parecer ignorância, no fundo até acho mesmo que seja, mas acreditar que o Ser Humano possa se deixar abater, a ponto de não ter vontade de levantar da cama, pentear o cabelo, ou fazer outras tarefas simples e corriqueiras, era algo que eu não compreendia, até conhecer (bem de leve, mas o suficiente) ela na pele.

Pois é, se a sábia inteligência das nossas avós e mães já dizia que algumas palmadas educam e aprendemos com elas, porque duvidaria disso? Apanhar quando somos adultos é diferente, doí bem mais do que palmadas na bunda, provoca um choro agonizante que não passa com desenho na tv ou com a distração de um brinquedo.

Apanhei um pouco durante esse tempinho,  e felizmente compreendi melhor um "punhado" de coisas com isso. Hoje sei realmente que, por mais que a comunicação seja clara, o seu jogo seja limpo e as suas cartas tenham sido colocadas em exposição na mesa, nem todos os jogadores acreditam, desconfiam de um blefe, uma falcatrua e quando menos esperamos, durante o jogo da vida, resolvem aplicar uma "vingança" sobre algo que nunca aconteceu. 

Valores também ficaram mais claros durante esse período, entendi que infelizmente ainda existem pessoas que "segregam" de maneira aparentemente disfarçada, preconceitos oriundos de mentes pobres, e pq não dizer podres. Aprendi que ficar sem emprego, dinheiro e sem chão é péssimo, mas grandes salários e cargos pomposos em grandes empresas, nem sempre trazem a nossa paz, ainda mais quando a exigência ultrapassa os limites profissionais e entra em uma discussão de caráter puramente pessoal e descriminatório.

Não, eu realmente não acho que estou sempre certa, muito pelo contrário, erro sim, sou distraída e desatenta em muitos aspectos, mas descobri que pra sair do fundo do poço, é necessário voltar a se amar, resgatar aquela vontade que me fez acordar cedo todos esses anos para ir na escola, trabalhar , bancar a faculdade, pós, especialização etc , e trazer de volta aquela Ana Paula que escolhi ser, que faz comunicação com amor e que realmente acredita que todos, sem exceção, são iguais , perante não somente a Deus ( Buda, Jeová, ou seja lá qual for a sua crença) mas aos homens.

Grandes chances renascem através de pessoas especiais, que criam coragem para derrubar muros antigos, feitos de velhos tijolos, e aparentemente resistentes ao tempo e a todos, e que, estendem a mão, mostrando que vale a pena ser a Ana Paula que escolhi ser.




quarta-feira, 24 de abril de 2013

Acordei, era tudo um pesadelo, Bom dia!


Imagine que você fosse capaz de enxergar o sonho de cada pessoa, a esperança de cada um colocada no acender de uma vela, no pedido feito antes de dormir ou em um momento de desespero e choro incontrolável, qual seria sua reação?

Tire um rx dos pedidos de todos que estão a sua volta, ou mesmo daqueles que cruzam o nosso caminho na rotina do dia a dia do metro ou transito, visualize esses desejos. Mas, e ai, ficaria inerte a eles? Ouvir e ler bastaria?

 Há alguns anos passei a crer realmente do poder da força de vontade, desejo de que tudo melhore, de que a tempestade passe e logo apareça novamente o sol (que nem precisa ser forte e quente, pode ser tímido e acompanhado de uma leve brisa), que faça a gente acordar com aquela preguicinha gostosa, mas com vontade de ver e viver a vida novamente. Inconscientemente, por um tempo havia me esquecido disso e precisei de anjos em forma de amigos e irmãos pra me relembrarem desse poder.

Desconfio sinceramente que esta seja mais uma das funções dos nossos amigos de verdade, ouvir nossos desejos ou por muitas vezes adivinha-los e colocar a mão na massa, tentar arranjar soluções, instigarem uma fé, que muitas vezes nem sabemos que existe, dentro da gente. Definitivamente psiquiatras deveriam recomendar "doses intensas e diárias de amigos".



Por cada bom dia na cama pela manhã,  "tenha fé e torça, que vai dar certo e vamos vencer", "vc tem potencial, acredite nele", entre outas tantas coisas que li, ouvi e senti, e se hoje to bem e sinto meu coração calmo e aquela vontade linda de sorrir novamente, é por culpa de cada um de vcs.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O desafio é não entrar no clima de caça.


Desafiar, transpor barreiras e romper limites, argumentos que valem uma passada no cinema nesse próximo final de semana para assistir "O último desafio", longa que marca a volta de Arnold Schwarzenegger as telonas.

O filme também trás a participação de Rodrigo Santoro, assumo que inicialmente julguei que seria uma daquelas rápidas aparições do personagem latino da trama, mas não. Rodrigo aparece mais do meio para o final, sem muitos holofotes, mas marcando presença.

É importante entrar na sala disposto a relembrar os grandes clássicos violentos e sanguinários dos anos 90. Seu ouvido vai explodir ao sons dos tiros de rajadas, metralhadoras e outras diversas armas (assistindo entenderão porque enfatizar "diversas armas" não é um exagero), mas é exatamente ele, o som , o responsável por transportar o expectador para o mundo do crime organizado, FBI , e porque não dizer, de uma tranquila e pacifica cidade do norte americano.

Homens se deleitarão com carros magníficos e supriendentes, verdadeiras máquinas de velocidade e durabilidade. Aventuras e estratégias da incessante caça ao bandido, que no caso desse filme, sabe ser inteligente e esbanjar classe e poder com maestria, também prenderão os olhos masculinos a telona. Armas, tiros e sangue, muito sangue, fecham com classe o estilo "filme que os homens vão amar assistir". Mulheres, desafiem-se a assistirem o filme de olhos abertos, sem pular ou agarrar o namorado (a não ser que isso faça parte do seu jogo de sedução) e entenderem um pouco mais os gostos dos homens. Apreciem o rápido e complexo romance da mocinha com o "bandido interiorano" e a cena que monstra o barulhento e perigoso pedido de "volta pra mim" do casal. Cenas engraçadas também estão presentes no filme e elas são as responsáveis por "quebrar" a rotina dos tiros e gerar boas risadas na platéia.



A sinopse do filme é fraca e nada instigante perto do que o ele oferece. Vale a passadinha no cinema no próximo final de semana e um bom balde de pipoca para assistir "O último desafio".

https://www.facebook.com/OUltimoDesafioOFilme