Era uma vez o destino, tempo verbal do inimaginável e incontrolável. Menino sapeca como toda criança que apronta na surdina as mais diferentes, perigosas e engraçadas travessuras, o destino mostrou novamente sua face.
Crianças nunca avisam ou marcam hora para aprontarem, talvez por isso é que o destino tenha me mostrado algo que eu esperava a tanto tempo, assim quando menos esperava. A gente se prepara, nos enchemos de esperança em cada noite do final de semana, a cada dia que saímos para seguir o nosso cotidiano, mas não, ele apronta em uma despretensiosa e agradável tarde de sábado. Supera regras e ideais, quebra paradigmas e volta a provocar maravilhosas sensações já quase esquecidas.
Tentei ir contra, mas logo desisti, o cheiro da sua mistura de perfumes já havia me envolvido e quando dei por mim já era tarde. Me diz agora destino , o que mais você reserva pra mim? Mais sorrisos sinceros, beijos envolventes e alegria contagiante? Se for isso pode trazer mais e mais que estou a sua espera.
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