Impossível não sair embriagada de som, poesia e encantos da exposição "Cazuza, mostra a sua cara" em cartaz no Museu da Língua Portuguesa até o final de fevereiro de 2014 .
Não mudei a minha opinião sobre o poeta ariano torto, ele continua sendo, juntamente com o Renato (o Russo), o cara que conseguiu colocar em canções tudo que eu já senti, ou seja, não tem como sair de lá ilesa as manobras de sedução e genialidade de Cazuza.
Salas com projeções, som, imagem, e o panorama histórico perfeito entre os acontecimentos na politica, cultura e economia do Brasil que se misturam com a linha cronológica da vida do músico, estas são somente algumas atrações que fazem o público emergir por horas na mente do homenageado. Ah, sem esquecer do telefone que toca e ao atender é possível ouvir ele falando diretamente com você e também da sala "karaokê" onde o publico canta (ou tenta cantar, como eu e a Paulinha, minha companheira nesta aventura) canções como Ideologia e Codinome Beija Flor.
Para não fugir do esteriótipo "museu" , a mostra ainda conta com a exposição de peças de vestuário, um all star branco de cano alto , escova de dente, de cabelo , óculos e bandana, tudo dentro de caixas pretas e envolto a versos de músicas e bilhetinhos manuscritos por ele.
(Um parênteses)
Infelizmente, que a exposição peca na logística , fluxo e disposição das instalações, que por vezes, ficam apertadas e demasiadamente abafadas pelo calor e excesso de pessoas, além é claro, da "simpatia" da orientadora de público que estava na entrada da exposição ( Maiara), berrando e tratando os visitantes com extrema grosseria e rispidez ( felizmente era só ela, os demais eram simpáticos e atenciosos) , sem contar a falta de acessibilidade e de locais para que gravidas e mães com crianças pudessem sentar enquanto aguardavam para entrar na cabine fotográfica ( instalação que fica na saída da exposição, geralmente com fila, mas que vale a pena pela lembrança).
(Fechando o parênteses)
Aos apaixonados por boa música, mostre a sua cara , abra seu coração e inunde sua mente!
Informações: http://www.museulinguaportuguesa.org.br/exposicoes.php
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Empatia pra mover a engrenagem.
Muito se fala atualmente do ser pró ativo, ser solidário, pensar em grupo, amor ao próximo etc etc etc, mas andei pensando e acho que o mundo seria melhor se fossemos movidos por por uma palavra: EMPATIA.
Empatia traduz o ato de nos colocarmos no lugar dos outros, de abrirmos o nosso mundinho egoísta e egocêntrico e, antes de pensar, agir e falar, nos colocarmos no lugar de quem esta lá, do outro lado, como receptor dos nossos desejos, anseios, palavras e vibrações.
Muitos falam que o mundo precisa de amor, concordo " All You Need Is Love" poderia ser um hino entoado aos 4 ventos, berrado nas praças, ruas , cantarolado no banho e no egoísta trajeto ao caminho do trabalho no fone de ouvido, mas o que seria esse amor se não o amor ao próximo, a vontade de que todos sejam felizes e vivam com mais tranquilidade e serenidade.
Não, eu não enxergo o mundo cor de rosa, claro que não! Mas não deixo de pensar que ele poderia ser sempre um pouco mais azul, claros nos dias de sol e pq não, acinzentados nos dias de chuva, mas sempre azul. O mundo pode ser azul num dia triste, lembro até hoje de um professor de literatura explicando como a gente coloca sentimentos na natureza, que está lá, sempre do mesmo jeito, mas que nós, enxergamos com os olhos do que estamos sentindo, ou seja, voltando ao raciocínio inicial, o céu estará sempre azul.
Ser grato, humilde, generoso, paciente, amoroso, sincero, cavalheiro etc , são decorrência de atitudes empáticas, mas acho necessário deixar claro que não penso que ser empático seja uma qualidade, não!!! Para mim é OBRIGAÇÃO.
Infelizmente não são muitas culturas familiares que pensam assim, mas, se um dia eu deixar um legado genético meu para a posteridade com um filho, essa vai ser a primeira lição, se coloque no lugar do outro, pq assim a engrenagem da sua vida vai rodar sempre lubrificada.
Empatia: Capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias.
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